Divulgada a capa oficial de "A Mão de Celina", novo livro de Jeremias Soares

A Editora Os Dez Melhores anunciou hoje a capa final de A Mão de Celina. Confira:



A ilustração da capa é de Rafael Pimentel. A diagramação e design da capa, de Guilherme Peres.

O lançamento oficial de A Mão de Celina ocorrerá no dia 11 de junho, durante a Feira do Livro de Canoas.

Acompanhe as informações deste novo livro no blog do autor (http://jeremiassoares.blogspot.com.br/) e também no dá editora (http://editoraosdezmelhores.blogspot.com.br/).



"O Sobrado da Rua Velha" na 29ª Feira do Livro de Canoas



"O Sobrado da Rua Velha" está presente na 29ª Feira do Livro de Canoas/RS.

Os exemplares estão disponíveis na banca da Associação Canoense de Escritores, localizada na Praça da Bandeira (centro da cidade).

E no dia 14 de junho, às 17h, ocorrerá uma sessão de autógrafos no Café Literário.

Promoção de final de ano






Neste final de ano, nada de presentes meigos de Natal...

Que tal presentear o seu pai, o seu irmão, a sua namorada ou sua avó com algumas páginas de tensão?

O SOBRADO DE RUA VELHA, livro de uma nova safra de autores nacionais, em um desconto especial neste final de ano.

Acesse o blog ou entre em contato com autor para maiores detalhes.

http://osobradodaruavelha.blogspot.com.br/p/blog-page_16.html

Resenha de "O Sobrado da Rua Velha" pelo escritor Cláudio Quirino




Recorrer a temas paranormais em romances quase sempre é algo complicado, muito complicado, por natureza. Expresso dessa maneira, porque parece meio incomum ter ideias originais, mantê-las com firmeza e construir um bom suspense, que prende por tudo que se manifesta.

Em seu romance de estreia – O Sobrado da Rua Velha –, o autor Jeremias Soares demonstra uma primazia calculada para esboçar uma antiga temática: a exploração de ambientes sinistros e que exercem poder sobre a mente fragilizada das pessoas. Não é um tema recente, claro, mas que surpreende pela forma com que se inicia e entrega o seu fiel propósito. Com o primeiro contato com a obra, garanti a minha preocupação em estudá-la como realmente se deve, atentando para as características que, entrementes, constituem o método. E eis que tudo me causou uma ótima impressão, a começar pelo sobrado.

Este, absorvido por um mistério incansável, cria um clima tenebroso aos olhos dos leitores, que, com o passar dos capítulos, vai sendo apresentado com um pouco mais de elementos diferenciados. O sobrado parece espetacular da maneira como foi concebido pelo autor e, mais ainda, contrasta sobrenaturalmente com a sombria Rua Velha. 

Então, um fato duvidoso acontece. Em meio a uma teia indecifrável de segredos e marcas do passado, os personagens são apresentados. Cada um, em especial, converte os seus desejos mais íntimos em certas prioridades, que consegue nos convencer; são figuras aparentemente normais, que seguem as suas vidas e buscam priorizar sonhos, despreocupadas com os perigos reais que os cercam. O que distingue essas camadas são gélidas recordações e assombrações impiedosas. Assombrações que se instaura dentro de cada um deles, manifestando comportamentos surreais e mortais.

E seria exatamente desse ponto que tudo começa. O envolvimento satisfatório e cru dos personagens se desfigura, aos poucos, para dar lugar a uma tensão resoluta que se torna marcante pela sua forte originalidade. Jeremias conseguiu, de fato, criar cenas e situações intensamente inusitadas, que arrepiam o seu leitor. A relação familiar que, em cada capítulo novo, vai se modificando é um dos pontos positivos do romance e, junto com a linguagem simples – entremeada com o regionalismo gaúcho – satisfaz os olhos dos amantes do gênero. Existe preocupação, esmero nas palavras e boas doses de terror, que seguem uma linha lógica de raciocínio.

A ruptura que desencadeia no surpreendente final me chamou a atenção. Foi por uma espécie de cadeia de acontecimentos que Jeremias Soares ousou ainda mais. E novamente percebi a sua segurança, o seu conhecimento e o seu talento, que é inegável.

O Sobrado da Rua Velha é incrivelmente bem desenvolvido e estruturado. Senti falta de um pouco mais de descrição, em algumas situações, mas isso não minimizou a importância do romance. Está repleto de simbolismo oculto, mensagens aterrorizantes e de carga negativa. Afinal, seria essa a intenção.
Muitos sustos e entidades rondam as entrelinhas.
Ótimo, de verdade.

Cláudio Quirino é um escritor participante do gênero policial/paranormal. Com uma experiência comprovada como escritor de contos, participou de algumas coletâneas e de sites com conteúdos voltados para o seu gênero, Atualmente, está finalizando o primeiro romance-solo, que deverá ser lançado no primeiro semestre de 2013. E-mail para contato claudioquirino86@bol.com.br.